Nossa
Senhora se identifica profundamente com o seu Filho Jesus. Isto se torna ainda
mais visível quando imaginamos aquela tarde de sexta-feira santa, quando os
seus olhares se CRUZARAM naquele instante em que a CRUZ lhes era algo
extremamente comum. O Filho, obediente ao Pai, assume as dores, as humilhações,
os lamentos deste mundo, a fim de transformar o nosso coração. A mãe acompanha
cada passo, cada instante e cada situação do projeto de Deus presente em seu
Filho Jesus. CONTEMPLANDO AS DORES DE NOSSA SENHORA, OBSERVAMOS O QUE É UMA
VIDA ABRAÇADA COM DIGNIDADE E FIDELIDADE, AO PONTO DE ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS
DESTE PRECIOSO AMOR. As dores de Maria, mãe, mulher e serva, confundem-se com
as nossas dores. NOSSA SENHORA É A MULHER DAS DORES. A MULHER QUE NÃO SE POUPOU
PARA QUE A VONTADE DE DEUS ENCONTRASSE ESPAÇO NO CORAÇÃO DA HUMANIDADE. O
coração de Maria transpassado ainda quando tinha o Filho de Deus recém-nascido
em seus braços, permitiu que o coração de Jesus, adulto e quase morto na cruz,
fosse também aberto para fazer jorrar vida nova à humanidade inteira. Maria, ao
pé da cruz escuta: “Eis aí o teu filho”. Estas palavras de Jesus, confiaram a
maternidade de Maria a todos nós, a partir da filiação entregue ao seu discípulo
amado. A mãe das Dores é a nossa mãe. Maria Santíssima, acolhendo a humanidade,
mais uma vez demonstra a sua total obediência a Deus. A carta aos Hebreus
repercute tamanha virtude presente em Nossa Senhora. “Mesmo sendo Filho,
aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu” (Hb
5,7-9). Por esta razão, NOSSA SENHORA CONTINUA A SOFRER QUANDO ENXERGA A
HUMANIDADE DESILUDIDA, LUDIBRIADA E MUITAS VEZES EQUIVOCADA, AO PONTO DE ESTAR
SEMPRE TITUBEANDO À ESPERA DE UMA RESPOSTA ÀS LAMÚRIAS, QUANDO A REAL RESPOSTA
NOS CHEGA A PARTIR DA NOSSA CRUZ. Que a mãe das Dores nos seja favorável também
como aquela que não cansa de ser também a MÃE DE TODAS AS GRAÇAS!
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