Observavam
os feitos de Jesus com desdém e indiferença. Mas reconheciam que Ele era
diferente. Havia inveja no coração daqueles homens. E nós poderemos ser
acometidos por tal sentimento. Assistiam Jesus para saber se Ele iria curar num
dia de sábado. O problema não estava naquilo que Jesus fazia. Reconheciam a
onipotência d’Aquele homem. Algumas vezes PODEMOS PRIMAR PELAS SITUAÇÕES QUE
ESTÃO À NOSSA VOLTA, DEIXANDO O ESSENCIAL QUE DEVE NOS MOTIVAR A ASSUMIR TAL
ATITUDE. Mas Jesus, com o seu amor misericordioso, reergue o nosso semblante,
levanta a nossa disposição e ânimo e nos TRAZ DE VOLTA PARA O MEIO. Foi o que
fez com aquele homem doente. Sem rótulos ou apegos a picuinhas de uma lei que
escraviza e amedronta, sem olhar para o dia da semana, Jesus se volta
unicamente para o homem que necessitava de seu apoio e atenção. Assim Ele faz
conosco. TIRA-NOS DA MARGEM DO NOSSO EXISTIR, PARA QUE POSSAMOS NOS SENTIR
SUJEITOS. Vivermos no meio, onde é possível observar as situações que estão à
nossa volta com mais sensibilidade e temor a Deus é termos uma vida sempre mais
equilibrada. MUITO MAIS DO QUE UMA CURA FÍSICA, JESUS QUER NOS FAZER GENTE.
Quer que nos sintamos amados em meio a uma vida mais digna e respeitosa. Não
nos preocupemos com o dia ou a hora. DEUS NÃO MARCA O NOSSO CALENDÁRIO, POIS O
SEU TEMPO NÃO SE ASSEMELHA AO NOSSO. Estejamos no meio da situação, a fim de
podermos olhar para os problemas não com críticas, mas realmente preocupados
com o cumprimento da lei. À MARGEM, OLHAREMOS PARA O SÁBADO. NO MEIO DA
SITUAÇÃO, DEVOLVEREMOS A ALEGRIA AOS QUE EXPERIMENTAM UMA VIDA SECA E CHEIA DE
AMARGURAS. Completemos em nossa vida e na vida dos outros, o que falta às
tribulações de Jesus (1ª leitura – Cl 1,24-2,3). Ele esteve no meio, pois se
fez próximo de nós. Fazendo o mesmo, estaremos curados de todo o mal. Abraços
do Padre Aureliano.
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