Mais
uma vez, as crianças são apresentadas como protótipo para a verdadeira
experiência do amor de Deus. Discutiam quem era o maior. Certamente, nos dias
de hoje, poderiam estar brigando para saberem “quem manda no pedaço”. O ser
humano, deixando de lado A CARTILHA DO AMOR DE DEUS, complica tudo. Para ter
acesso ao seu reino, com maestria, Jesus fala com uma criança no colo. É assim
o amor de Deus por nós. Ele nos pega de jeito, coloca-nos em seu colo e nos
apresenta o mundo de amor e de bênção que Ele criou. Entre as criaturas que Ele
coloca à nossa frente, para que possamos perceber o seu colo sempre a nos
afagar, sentimos entre nós os ANJOS DA GUARDA. “O Senhor deu uma ordem aos seus
anjos, para em todos os caminhos te guardarem” (Sl 90). Ainda quando crianças,
muitos de nós fomos acostumados a rezar a singela ORAÇÃO DO ANJO. Feliz aquele
que se acostumou a rezar esta oração, preservando a criança que há dentro de
si. Mais feliz aquele que ensina às suas crianças, tão bonita oração. Ao invés
de cairmos na tentação de estarmos atrelados aos costumes do mundo moderno,
movido pelas tecnologias e demais aparatos e apetrechos mecânicos e
racionalistas, ao contrário de muitos que se ocupam em favorecer proezas para
se destacarem ou buscarem atenção para si, façamos a diferença! Não busquemos
estar ou ser o centro das atenções. Rezando com os nossos anjos da guarda, aos
moldes do que nos apresenta a Bíblia, constatemos que o amor de Deus é simples
como o amor de uma criança, e nos chega sutilmente como a presença discreta,
silenciosa, mas verdadeira e necessária como a de um anjo que vela por nós. Em
meio a tantas obscuridades e conflitos que a vida nos impõe, não tenhamos
dúvidas que Deus continua enviando anjos à nossa frente, para nos guardar e
proteger (1ª leitura – Ex 23,20-23). As crianças, que não são anjos, agem como
tais. Se formos adultos de verdade, o amor angelical de Deus nos colocará em
seu colo, ainda que não percebamos. Façamos esta experiência!
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