segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Segunda-feira da 27ª Semana do Tempo Comum (Ano B): “Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: ‘E quem é o meu próximo?’” (Lc 10,25-37).

Mais uma vez a palavra de Deus, que está sempre próxima a nós, convida-nos a importante reflexão sobre estarmos próximos do que realmente conta para a nossa vida. Esta proximidade torna-se satisfatória por meio do exercício verdadeiro e necessário da COMPAIXÃO. A COMPAIXÃO NOS APROXIMA DE DEUS. Não é apenas um estado de espírito, um agir solidário ou filantrópico. Compaixão requer compromisso. Sermos solícitos aos que sofrem. No evangelho de hoje, Jesus oferece elementos pertinentes a respeito de como se dá na prática esta importante aproximação do que realmente conta à nossa fé. Jesus nos fala com a parábola do bom Samaritano. Um homem que tinha tudo para justificar a sua distância e frieza, resolve deixar de lado as querelas culturais, políticas, sociais e até mesmo religiosas, a fim de evidenciar o sentimento honroso da compaixão. SENTIR COMPAIXÃO É SE COLOCAR NO LUGAR DAQUELE QUE SOFRE. COMPADECE-SE AQUELE QUE É UM APAIXONADO PELO AMOR NO SEU SENTIDO MAIS PLENO E VERDADEIRO. A parábola oferece ainda exemplos de pessoas que, movidas pela mesquinhez e pela frieza das emoções, deixaram outras nuances e facetas da vida falar mais fortemente. Enquanto lhes sobrava o exercício da lei e a busca pela obediência da mesma, faltou-lhes a coragem da ousadia de amar a Deus que se fez próximo de nós através de seu Filho Jesus. A compaixão nos desinstala. Ajuda-nos a sairmos de nós mesmos, para que estejamos mais atentos àqueles que realmente dependem do nosso amor. A comoção quando movida a atitudes é sempre um sentimento nobre e realmente cristão. Jesus agia assim. Suas palavras sempre iam ao encontro de seu agir. Observando os problemas dos outros, não passemos adiante como fizeram aquelas personagens da parábola de Jesus. É PREFERÍVEL EXPERIMENTARMOS A MESMA SITUAÇÃO DE JONAS PRESO AO “VENTRE” DOS PROBLEMAS DA VIDA DA COMUNIDADE, DO QUE NOS AUSENTARMOS DE TUDO E DE TODOS, OLHANDO SIMPLESMENTE PARA O NOSSO UMBIGO (1ª leitura – Jn 1,1-2,1.11). Saremos as feridas de nossas relações, para sentirmos Deus bem mais próximo de nós. Eis a herança que Ele nos confere.

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