O tema de hoje continua sendo o da VIGILÂNCIA.
Mas a reflexão de agora nos oferece este tema com mais peso e relevância. Para
darmos conta desta vigilância a que se refere Jesus, não a interpretemos
mediante o medo, mas através da certeza de que é extremamente necessária uma
vida de CONSTANTE ALERTA. É preciso estar atentos e desejosos de vivermos esta
vigilância com mais proximidade e intimidade com Deus. A fim de compreendermos
tudo isto de uma forma bem prática, Jesus continua falando através de
parábolas. Hoje nos oferece duas histórias para se compreender o que é estar
vigilante. O Filho de Deus nos fala que é preciso cuidar das coisas essências
da vida, como se preserva o lar de uma visita inesperada de um ladrão. Fala-nos
também que, uma vez agindo com cautela e prudência, é preciso ainda aprender a
planejar a vida com responsabilidade, a fim de que saibamos cuidar dos maiores
valores que Deus continua nos confiando. VIGIAR É SER TAMBÉM UM ADMINISTRADOR
DAS COISAS QUE DEUS NOS CONFIA. Como criaturas previdentes, entenderemos como
proporcionar uma vida providente. Uma boa dosagem de cuidado e atenção será
sempre bem vinda. Se nos faltar o equilíbrio e o discernimento necessários para
zelarmos os bens que Deus nos oferece, daremos vasão aos sentimentos mais
traiçoeiros que podem acompanhar o coração humano. É o que nos aponta Jesus
quando fala do empregado que espanca e mata. FALTANDO-NOS A VIGILÂNCIA DO AMOR,
ISENTANDO-NOS DA RESPONSABILIDADE DE SERMOS OS ADMINISTRADORES DAS COISAS DE
DEUS, COMPORTAMENTOS MOVIDOS POR INSTINTOS E PAIXÕES DESORDENADOS PODERÃO
TORNAR A NOSSA VIDA ALGO MALÉFICO E DESASTROSO. Sejamos vigilantes porque somos
reconhecedores de que somente Deus nos garante o apoio fundamental ao nosso
viver. Busquemos um agir mais sereno, com os benefícios de uma vida de oração e
de atenção à Palavra de Deus. Caso contrário, estaremos esquecendo os dons que
Deus nos oferece, simplesmente porque achamos melhor obedecer às paixões que
ocasionam o pecado e uma vida de consequentes erros a nós e aos irmãos (1ª leitura – Rm 6,12-18).
Nenhum comentário:
Postar um comentário