terça-feira, 20 de outubro de 2015

Quarta-feira da 29ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar): “O Filho do homem vai chegar na hora em que menos o esperardes” (Lc 12,39-48).

O tema de hoje continua sendo o da VIGILÂNCIA. Mas a reflexão de agora nos oferece este tema com mais peso e relevância. Para darmos conta desta vigilância a que se refere Jesus, não a interpretemos mediante o medo, mas através da certeza de que é extremamente necessária uma vida de CONSTANTE ALERTA. É preciso estar atentos e desejosos de vivermos esta vigilância com mais proximidade e intimidade com Deus. A fim de compreendermos tudo isto de uma forma bem prática, Jesus continua falando através de parábolas. Hoje nos oferece duas histórias para se compreender o que é estar vigilante. O Filho de Deus nos fala que é preciso cuidar das coisas essências da vida, como se preserva o lar de uma visita inesperada de um ladrão. Fala-nos também que, uma vez agindo com cautela e prudência, é preciso ainda aprender a planejar a vida com responsabilidade, a fim de que saibamos cuidar dos maiores valores que Deus continua nos confiando. VIGIAR É SER TAMBÉM UM ADMINISTRADOR DAS COISAS QUE DEUS NOS CONFIA. Como criaturas previdentes, entenderemos como proporcionar uma vida providente. Uma boa dosagem de cuidado e atenção será sempre bem vinda. Se nos faltar o equilíbrio e o discernimento necessários para zelarmos os bens que Deus nos oferece, daremos vasão aos sentimentos mais traiçoeiros que podem acompanhar o coração humano. É o que nos aponta Jesus quando fala do empregado que espanca e mata. FALTANDO-NOS A VIGILÂNCIA DO AMOR, ISENTANDO-NOS DA RESPONSABILIDADE DE SERMOS OS ADMINISTRADORES DAS COISAS DE DEUS, COMPORTAMENTOS MOVIDOS POR INSTINTOS E PAIXÕES DESORDENADOS PODERÃO TORNAR A NOSSA VIDA ALGO MALÉFICO E DESASTROSO. Sejamos vigilantes porque somos reconhecedores de que somente Deus nos garante o apoio fundamental ao nosso viver. Busquemos um agir mais sereno, com os benefícios de uma vida de oração e de atenção à Palavra de Deus. Caso contrário, estaremos esquecendo os dons que Deus nos oferece, simplesmente porque achamos melhor obedecer às paixões que ocasionam o pecado e uma vida de consequentes erros a nós e aos irmãos (1ª leitura – Rm 6,12-18).

Nenhum comentário: