quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sexta-feira da 29ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar): “Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente?” (Lc 12,54-59).

O ser humano, dotado de inteligência e sabedoria, avança numa velocidade muito grande, capitalizando situações positivas que favorecem enormemente a sua postura em meio ao mundo que se descortina à sua frente. Com tantas proezas no campo da ciência e da tecnologia, o ser humano cresce vertiginosamente, potencializando a sua condição de multiplicador das conquistas que Deus lhe permite alcançar. Assim ocorre em meio aos sinais visíveis da natureza, que os sinais dos tempos vão pondo em evidência. Tudo o que está à nossa volta permite com que o ser humano transforme e seja também transformado, tendo em vista a sua felicidade. Vale destacar que tudo isto só acontecerá de forma satisfatória se houver sempre a atenção à vontade de Deus. O ser humano se descobre a partir do instante que procede em equilíbrio com a graça e a vontade divinas. DE QUE ADIANTARÁ SABER INTERPRETAR OS SINAIS DA NATUREZA, DE TUDO O QUE ESTÁ À SUA VOLTA, SE FALTAR-LHE A SENSIBILIDADE NECESSÁRIA PARA INTERPRETAR OS SINAIS DE DEUS? Por mais que haja avanços na ciência, sempre será imprescindível a sua boa utilização, para que possamos chegar ao fim de nossa realização, sempre apoiados e amparados pelo amor de Deus. Com Deus, somos co-criadores. Criemos com a permissão do nosso criador. Sem Deus seremos interesseiros, pois nos desviaremos do essencial. Atravessemos a aparência do que está à nossa volta, para chegarmos ao necessário. Caso contrário, nos perderemos de uma maneira desastrosa e também desleal. Saibamos ler os sinais dos tempos. Deus é o autor, seu Filho o Mestre e nós os seus aprendizes. Como nos aponta São Paulo, não deixemos que as situações do pecado e da morte nos torturem. (1ª leitura – Rm 7,18-25a). Com atenção e responsabilidade, com humildade e temor a Deus, interpretemos que a graça será sempre o fio condutor de nossas descobertas e do nosso agir. Que não nos falte a esperança, para fazermos do bem a força que nos impulsiona ao reto agir no amor de Deus.

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