A
experiência que fazemos do amor de Deus acontece a partir do nosso estado de
espírito. No sermão da montanha, ou discurso das bem-aventuranças, Jesus deixa
muito claro que são felizes os pobres de espírito porque terão como recompensa
o reino dos céus. Deus e o seu reino não são capazes de serem avistados com o
nosso olhar humano. É preciso fazer a experiência de seu amor, a partir da fé. No
evangelho desta quinta-feira, percebemos os fariseus interrogando Jesus a
respeito do reino de Deus. Queriam provas seguras da existência deste reino
pregado por Jesus. Desejavam sinais palpáveis, para então compreenderem e assim
poderem seguir Jesus e o seu reino. Mas AS COISAS DE DEUS NUNCA ESTARÃO NO
COMPASSO DO NOSSO PENSAR E DO NOSSO QUERER. Jesus alerta sobre isto quando
chama a atenção de seus discípulos para não caírem nas pegadinhas dos fariseus.
Estas palavras nos chegam como alerta. Devemos ter critérios e muita cautela
com o exercício e o desempenho de nossa fé. Escutamos por aí, alguns grupos
religiosos afirmando que Jesus opera milagres com dia e hora marcada. São ABERRAÇÕES
COM O NOME DE DEUS. É a este respeito que devemos acolher a mensagem de Deus
hoje para nós. Precisamos discernimento para que a nossa fé seja sempre mais
madura e confiante. Jesus fala que NÃO DEVEMOS CORRER ATRÁS DAQUELES QUE
DEFENDEM COISAS ESPETACULARES E OSTENSIVAS. Tomemos cuidado. Em oração, peçamos
serenidade para não nos deixarmos levar por estes sinais errados e traiçoeiros.
Acolhamos o dom da sabedoria para que os apelos sensacionalistas deste mundo
não tomem conta da nossa verdadeira fé. O alerta que Jesus hoje tem a nos
oferecer também é apontado com a exortação sobre a virtude da sabedoria, que
hoje é muito bem interpretada com a primeira leitura (Sb 7,22-8,1). Com a
sabedoria, dom de Deus, possamos reconhecer os verdadeiros sinais do amor de
Jesus, não aqui ou acolá, mas sempre no meio de nós!
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