quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Memória de São Josafá, bispo e mártir (Ano Ímpar): “O reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ’Está aqui’ ou ‘está ali’, porque o reino de Deus está entre vós” (Lc 17,20-25).

A experiência que fazemos do amor de Deus acontece a partir do nosso estado de espírito. No sermão da montanha, ou discurso das bem-aventuranças, Jesus deixa muito claro que são felizes os pobres de espírito porque terão como recompensa o reino dos céus. Deus e o seu reino não são capazes de serem avistados com o nosso olhar humano. É preciso fazer a experiência de seu amor, a partir da fé. No evangelho desta quinta-feira, percebemos os fariseus interrogando Jesus a respeito do reino de Deus. Queriam provas seguras da existência deste reino pregado por Jesus. Desejavam sinais palpáveis, para então compreenderem e assim poderem seguir Jesus e o seu reino. Mas AS COISAS DE DEUS NUNCA ESTARÃO NO COMPASSO DO NOSSO PENSAR E DO NOSSO QUERER. Jesus alerta sobre isto quando chama a atenção de seus discípulos para não caírem nas pegadinhas dos fariseus. Estas palavras nos chegam como alerta. Devemos ter critérios e muita cautela com o exercício e o desempenho de nossa fé. Escutamos por aí, alguns grupos religiosos afirmando que Jesus opera milagres com dia e hora marcada. São ABERRAÇÕES COM O NOME DE DEUS. É a este respeito que devemos acolher a mensagem de Deus hoje para nós. Precisamos discernimento para que a nossa fé seja sempre mais madura e confiante. Jesus fala que NÃO DEVEMOS CORRER ATRÁS DAQUELES QUE DEFENDEM COISAS ESPETACULARES E OSTENSIVAS. Tomemos cuidado. Em oração, peçamos serenidade para não nos deixarmos levar por estes sinais errados e traiçoeiros. Acolhamos o dom da sabedoria para que os apelos sensacionalistas deste mundo não tomem conta da nossa verdadeira fé. O alerta que Jesus hoje tem a nos oferecer também é apontado com a exortação sobre a virtude da sabedoria, que hoje é muito bem interpretada com a primeira leitura (Sb 7,22-8,1). Com a sabedoria, dom de Deus, possamos reconhecer os verdadeiros sinais do amor de Jesus, não aqui ou acolá, mas sempre no meio de nós!

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