Encaminhando-nos
para o final de mais um Ano Litúrgico, a liturgia nos faz refletir a respeito do
FIM DOS TEMPOS. Não entendamos o fim como algo que acabou, pois para nós que cremos
o fim sempre será DEUS. Com uma linguagem apocalíptica, a palavra não é para
assustar, mas para nos convidar à ESPERANÇA. Ao invés de propagarmos o medo, pensando
no fim do mundo como algo aterrorizador e destruidor, bom mesmo seria se
estivéssemos pensando e vivendo sempre EM BUSCA DE UM MUNDO NOVO. Por isso Jesus
nos fala também com a PARÁBOLA DA FIGUEIRA: ASSIM COMO O HOMEM DO CAMPO CONHECE
O TEMPO PARA COLHER SEUS FRUTOS, DEUS SABERÁ A HORA QUE SEU FILHO VIRÁ PARA NOS
RESGATAR. O mais importante não é saber quando isso acontecerá, mas estarmos VIGILANTES
E PREPARADOS PARA ESTE GLORIOSO MOMENTO. Com uma linguagem forte e repleta de
símbolos, a primeira leitura também não quer assustar, mas animar o povo a
buscar a Deus em momentos difíceis. Deus enviou o seu anjo Miguel como defensor
dos que se mantiveram fiéis no caminho de Deus (Dn 12,1-3). DEUS NOS OFERECE
TODOS OS MEIOS PARA ASSUMIRMOS SEMPRE OS SINAIS DA ESPERANÇA. Por esta razão
nos enviou a oferenda perfeita que é o próprio Cristo. Ele nos libertou do
pecado e nos inseriu numa dinâmica de vida eterna (Hb 10,11-14.18). Mas como
percebemos esta linguagem e estes sinais no mundo de hoje? Dois exemplos saltam
aos nossos olhos: o rompimento de duas barragens em Mariana, no
estado de Minas Gerais, ocasionando tanta destruição e sinais de morte para o
povo, e os atentados em Paris, onde pelo menos 129 pessoas foram mortas. Mais de 350 pessoas ficaram feridas
pelos ataques. Como
devemos ver tudo isso? Será o fim do mundo? Deus, que é amor, não abandona a
humanidade. O ÓDIO, A INTOLERÂNCIA E O EGOÍSMO JAMAIS TERÃO A ÚLTIMA PALAVRA. Não
caminhamos para a destruição, mas para o encontro da vida e de um mundo novo. Tudo
o mais passará, somente o amor de Deus poderá prevalecer. Creiamos nestas
coisas!
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