sábado, 14 de novembro de 2015

Segunda-feira da 33ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar): “Senhor, eu quero enxergar de novo” (Lc 18,35-43).

TUDO AQUILO QUE NÃO ACRESCENTA, GERA MALDADE E DESORDEM NO CORAÇÃO HUMANO. As arbitrariedades sociais desembocam numa vida marcada pela violência e pelo abandono. O descaso corrói e prejudica as relações de respeito e tolerância. A Palavra de Deus hoje nos faz pensar um pouco nestas coisas. O evangelho nos aponta para uma pessoa cega que desejava imensamente voltar a enxergar. Voltar fisicamente, pois, EMBORA CEGO, VIVIA EXCLUÍDO, MAS ENXERGAVA SUA ESPERANÇA EM JESUS. Apesar das pessoas quererem que ele se contentasse com uma vida alienada e mesquinha, soube enxergar com o coração até alcançar o coração de Deus presente na pessoa de Jesus. POR MAIS QUE ESTEJAMOS SEM ENXERGAR UMA SAÍDA, POR MAIS QUE AS COISAS SE APRESENTEM COM DIFICULDADE, JAMAIS HAVERÁ CEGUEIRA QUE JESUS NÃO POSSA POR UM FIM. Creiamos e façamos a nossa parte, para que não vivamos acostumados com a escuridão que a miséria do mundo teima em nos oferecer. O primeiro livro dos Macabeus nos oferece um exemplo muito forte para a reflexão relacionada ao santo evangelho (1ª leitura – 1Mc 1,10-15.41-43,54-57,62-64). Em meio a um sistema autoritarista, marcado por ideologias que beneficiava somente alguns, o povo vivia sem conseguir enxergar uma saída. Eram alheios e alienados. FALTAVA-LHES ESPERANÇA PARA DAR FORÇA À LUZ QUE DISSIPA A ESCURIDÃO DA OMISSÃO E DA INJUSTIÇA. O cego do evangelho foi até Jesus. O povo israelita decidiu por um fim a toda prepotência e abuso de poder. COM RESISTÊNCIA SOUBERAM REAGIR. Estamos fazendo o mesmo em nossos lares e comunidades? Aprendemos a defender e a lutar por nossos direitos na sociedade ou aceitamos ficar à beira do caminho, na expectativa de que alguém possa nos ajudar? JESUS CUROU O CEGO PORQUE O MESMO FOI ATÉ ELE. QUANDO TODOS ESTAVAM DECIDIDOS A CALAR AQUELE QUE JÁ ERA CEGO, DEUS OUVIU O SEU CLAMOR E ELE PÔDE ENXERGAR OUTRA VEZ. Que nossas atitudes sejam sempre embasadas pela oração e pela sede de justiça, a fim de que nosso olhar possa estar sensível para sempre enxergar o que nos edifica e nos faz bem.

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