sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sábado da 31ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar): “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,9-15).

É cada vez mais triste e assustador observarmos as catástrofes que assolam a nossa sociedade brasileira e mundial. Ouvimos tanta coisa sobre crise econômica, falta de sustentabilidade financeira, conflitos sociais e outras situações que nos envergonham pelo simples fato de sermos humanos, criaturas feitas à imagem e semelhança de seu criador. TEMOS AS COISAS E CRIAMOS MAIS CONDIÇÕES PARA TERMOS AINDA MAIS. A inteligência e a criatividade humanas à mercê do que pode gerar a nossa própria destruição, enquanto poderíamos canalizar esta potência sempre mais para o bem, sobretudo no exercício de nossa fraternidade e solidariedade. Continuando com a reflexão de ontem, Jesus mais uma vez fala-nos sobre o pleno e sério exercício de administrarmos as coisas de nossas vidas. Mas aprendermos a administrar sempre com os critérios do amor e da fidelidade. Não é pecado termos dinheiro. Não está errado querer poupá-lo e aplicá-lo em prol da nossa realização pessoal, profissional e familiar. É muito justo e sensato quem assim se reconhece. O PECADO CONSISTE EM TORNAR O DINHEIRO UM VÍCIO QUE ESCRAVIZA E DESTRÓI. A riqueza é, de certo modo, necessária, desde que utilizada para a promoção humana. Este evangelho deveria ser apresentado e proclamado em alto e bom som aos nossos representantes políticos em Brasília, como também nas audiências dos parlatórios municipais e estaduais. Nosso Brasil não aguenta mais esta disputa de poderes movidos e motivados pelo lucro e pelo capital desvalido. Não havendo fidelidade no pouco que nos é confiado, como poderemos exigir que haja discrição e transparência nos recursos e patrimônios do nosso país? É por estas coisas que as mesmas lacunas se repetem no nosso sistema político. Falta saúde, moradia, educação e, sobretudo, amor e respeito para com o nosso povo. Lacunas que se transformam em feridas horríveis em nossa sociedade. Administremos nossas vidas com mais respeito e prudência, olhando para o outro que está à nossa volta com gratidão (1ª leitura - Rm 16,3-9.16.22-27). Pois o outro, assim como nós, é também corresponsável da felicidade de todos. O dinheiro deve ajudar nestas coisas. É feliz quem entende isso.

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