É cada vez mais triste e assustador observarmos
as catástrofes que assolam a nossa sociedade brasileira e mundial. Ouvimos tanta
coisa sobre crise econômica, falta de sustentabilidade financeira, conflitos
sociais e outras situações que nos envergonham pelo simples fato de sermos
humanos, criaturas feitas à imagem e semelhança de seu criador. TEMOS AS COISAS
E CRIAMOS MAIS CONDIÇÕES PARA TERMOS AINDA MAIS. A inteligência e a
criatividade humanas à mercê do que pode gerar a nossa própria destruição,
enquanto poderíamos canalizar esta potência sempre mais para o bem, sobretudo
no exercício de nossa fraternidade e solidariedade. Continuando com a reflexão
de ontem, Jesus mais uma vez fala-nos sobre o pleno e sério exercício de
administrarmos as coisas de nossas vidas. Mas aprendermos a administrar sempre
com os critérios do amor e da fidelidade. Não é pecado termos dinheiro. Não está
errado querer poupá-lo e aplicá-lo em prol da nossa realização pessoal, profissional
e familiar. É muito justo e sensato quem assim se reconhece. O PECADO CONSISTE
EM TORNAR O DINHEIRO UM VÍCIO QUE ESCRAVIZA E DESTRÓI. A riqueza é, de certo
modo, necessária, desde que utilizada para a promoção humana. Este evangelho
deveria ser apresentado e proclamado em alto e bom som aos nossos
representantes políticos em Brasília, como também nas audiências dos
parlatórios municipais e estaduais. Nosso Brasil não aguenta mais esta disputa
de poderes movidos e motivados pelo lucro e pelo capital desvalido. Não havendo
fidelidade no pouco que nos é confiado, como poderemos exigir que haja discrição
e transparência nos recursos e patrimônios do nosso país? É por estas coisas
que as mesmas lacunas se repetem no nosso sistema político. Falta saúde,
moradia, educação e, sobretudo, amor e respeito para com o nosso povo. Lacunas
que se transformam em feridas horríveis em nossa sociedade. Administremos
nossas vidas com mais respeito e prudência, olhando para o outro que está à
nossa volta com gratidão (1ª leitura - Rm 16,3-9.16.22-27). Pois o outro, assim
como nós, é também corresponsável da felicidade de todos. O dinheiro deve
ajudar nestas coisas. É feliz quem entende isso.
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