segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Terça-feira da 1ª Semana do Advento: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos” (Lc 10,21-24).

Estamos sendo encaminhados mais uma vez para a contemplação do mistério bonito e profundo do santo natal do Senhor. O Advento quer gerar em cada um de nós a disciplina e o comportamento que são precisos para aproveitarmos o que nos tem a oferecer mais uma vez a celebração da encarnação do Filho de Deus. Enquanto o mundo se volta para o capitalismo que propaga a necessidade de listas enormes de presentes, fomentando a figura do papai Noel, com o seu saco abarrotado de coisas que aguçam o consumismo, enquanto muitos arranjam tempo para enfeitarem suas casas com os apetrechos próprios destes dias, enquanto os pisca-piscas seduzem as pessoas, despertando o interesse ao que se torna a “magia” do Natal, JESUS, NO EVANGELHO DESTE DIA, LOUVA AO PAI PORQUE AS COISAS REALMENTE NECESSÁRIAS PARA A VIDA E PARA A CELEBRAÇÃO VERDADEIRA DO NATAL SE ENCONTRAM SOB O OLHAR DOS QUE NÃO SE DEIXAM SEDUZIR PELOS ACESSÓRIOS QUE O MUNDO MODERNO OFERECE PARA EXPLICAR O NATAL. Uma criança que recebe um brinquedo, uma família que ganha um alimento para a sua ceia de Natal, idosos que recebem visitas de seus parentes e amigos e tantos outros gestos concretos revelam qual o sentido de podermos nos preparar bem para acolhermos entre nós Aquele que veio a este mundo e deseja continuar vindo sempre para tornar a nossa vida ainda repleta de sentidos. Que este advento promova mudanças aos nossos corações. Busquemos preparar a nossa vida ao encontro do Deus que vem até nós. Aos que se voltam simplesmente ao papai Noel, façamos com que o nosso coração bem preparado para acolher o Jesus que um dia foi criança, seja exemplo para que possamos reverter tais situações, observando os prodígios e a grandeza de Deus em nós (1ª leitura – Is 11,1-10). Façamos uma revisão da nossa vida, a fim de que estejamos sempre mais firmes e certos de que a nossa caminhada para o verdadeiro Natal é também uma oração de louvor e de agradecimento a Deus.

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