Meditamos, hoje, o desfecho da bela visita de
Maria à sua prima Isabel. Por ter sido escolhida para ser a mãe de Deus, por
ter se lembrado de sua prima idosa e grávida, Maria percebe a necessidade de
louvar a Deus, em palavras, mas também com atitudes. Daí a nobre oração que sai
de sua boca em forma de canto. O tão conhecido canto do “Magnificat”. MARIA
CANTA AS MARAVILHAS DE DEUS. Louva o Pai e, sugere à humanidade um tempo novo,
apontando para as inúmeras situações de injustiça, de opressão e de miséria que
impedem de se observar a presença de Deus. Maria, ao louvar a Deus com o seu “Magnificat”,
anuncia as suas maravilhas, mas também denuncia o desamor, a falta de
sensibilidade para com as coisas de Deus que se fazem presentes no coração e na
vida do povo. MARIA É MULHER DE ESPERANÇA. Traz consigo a certeza de que DEUS É
CAPAZ DE DERRUBAR DO TRONO TODAS AS MAZELAS E SOBERBAS DESTA VIDA, A FIM DE
ELEVAR AQUELES QUE REALMENTE CONTAM AO SEU AMOR. Nestes momentos últimos de
advento, vamos ao encontro de tudo o que agrada a Deus, para que o Natal que se
aproxima seja sempre mais autêntico entre nós. Maria louvou a Deus nas boas
coisas, sem deixar de colocar o dedo na ferida nas realidades que impedem o ser
humano de se tornar um verdadeiro portador das maravilhas de Deus. Acolhamos
este forte gesto de Maria, e também o exemplo de outra mulher que nos é
oferecido com a primeira leitura (1Sm 1,24-28). Ana, também agradecida a Deus
pelo dom da maternidade, resolve consagrar o seu filho Samuel, entregando-o a
Deus, para que ele se tornasse um defensor e propagador das maravilhas que Deus
incansavelmente dispõe ao favor de seu povo. Ana soube reconhecer a sua vitória
no amor de Deus, Maria termina o seu louvor, voltando para casa, continuando
com a sua missão. Que, em mais um Natal, possamos ser tocados por estes
exemplos, para que a nossa fé tenha mais compromisso, onde Deus realiza grandes
coisas.
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