Nos momentos finais do Advento, olhemos para
Nossa Senhora, a fim de que a nossa preparação para o tempo santo do Natal seja
ainda mais digna, para podermos contemplar o mistério profundo da encarnação do
Senhor. O evangelho de hoje é a repetição do evangelho de ontem. De Lucas,
ouvimos o encontro forte e fervoroso de Nossa Senhora grávida com sua prima
Izabel também grávida. AMBAS AGRACIADAS PELO AMOR DE DEUS QUE AS FEZ GERAR POR
OBRA DE SEU SANTO ESPÍRITO. Chamo a atenção de todos para o gesto humilde e
verdadeiro de Santa Izabel. Ao ouvir a voz de Nossa Senhora, ela relata que seu
ventre pulou de alegria. Esta informação que Lucas nos fornece é um grande
auxílio para a nossa caminhada em direção ao Natal. A NOSSA FÉ NOS CHEGA A
PARTIR DOS OUVIDOS. Porque ouvimos o amor de Deus, logo sentimos a necessidade
de falar sobre este mesmo amor. Porque escutamos as maravilhas de um Deus que
sempre se importa conosco, percebemos o quanto podemos fazer para que este
mesmo amor atinja o coração de tantos outros que, assim como nós, vivem
sedentos de uma palavra e de um gesto que sirvam como a mesma felicidade que
fez o ventre de Izabel pular de alegria. A GRAÇA DE DEUS, QUANDO TOCA OS NOSSOS
SENTIDOS, FAZ-NOS PULAR, SALTITAR DIANTE DE TÃO GRANDE ALEGRIA. É o mesmo
sentimento que nos é oferecido com o relato de amor e de desprendimento a
partir do livro dos Cânticos dos Cânticos. A amada, após reconhecer a voz do
seu amado, pula de alegria. É o amado quem fala e assim também nos diz: “levanta-te!”.
(1ª leitura – Ct 2,8-14). No dia em que fomos batizados, o sacerdote tocou os
nossos ouvidos e com a oração dirigida a Deus, pediu para que pudéssemos ouvir
coisas boas para falarmos também coisas boas. Que estejamos sempre prontos a
reconhecer a voz do nosso amado, pois Ele está pra chegar para mais um Natal. Com
intimidade, reconheçamos a sua voz e o seu amor por nós.
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