quarta-feira, 24 de agosto de 2016

22º DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C): “Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,1.7-14).

Aos olhos de Jesus, um banquete novamente se torna lugar de catequese e de formação humana. Na casa de um fariseu, sentado para uma refeição, Jesus percebe que muitos estavam com mais fome de exibicionismo do que do alimento posto à mesa. Havia disputa naquele recinto. E não eram crianças birrentas querendo o melhor pedaço da comida oferecida. QUERIAM UM BANQUETE DE OPORTUNISMO, A FIM DE ESTREITAREM OS LAÇOS COM AQUELES QUE PODERIAM ATENDER AOS SEUS CAPRICHOS. Esbanjavam com interesses vãos, por meio de falsidades e subterfúgios. E Jesus nos faz crer que A HUMILDADE É O MELHOR INGREDIENTE PARA TORNAR A VIDA MAIS SABOROSA, NUM AMBIENTE BEM MAIS AGRADÁVEL DE VIVER. Olhando aquela cena de competição e disputa, Jesus questionou os que buscavam os primeiros lugares. Se fôssemos recontar esta história, diríamos que estariam querendo tirar uma selfie com os mais afortunados da mesa. BUSCAR O PRIMEIRO LUGAR NÃO É O PROBLEMA. O PROBLEMA ESTÁ EM QUERÊ-LO APENAS NO INTUITO DE DEIXAR OS OUTROS PARA TRÁS. UMA VIDA OBCECADA PELOS LUGARES DE DESTAQUE, SIMPLESMENTE PARA SER VISTO, NOTADO, CLICADO OU CURTIDO (COMO SE FAZEM HOJE NAS REDES SOCIAIS), É UMA VIDA TRISTE E VAZIA. Os princípios cristãos nos fazem lembrar dos outros. Neste ano eleitoral esta reflexão é bem vinda. Candidatos querendo ter parte em nossas vidas, bem como aqueles que não perdem a oportunidade de estar ao lado de tais pessoas, certamente será uma cena repetida nestes próximos meses. A catequese que Jesus nos oferece em seu evangelho é sempre oportuna e atual. GENEROSIDADE QUE CONTA PARA DEUS TEM SABOR DE VIDA ETERNA. NÃO PERDE A VALIDADE DEPOIS DE 4 ANOS (1ª leitura – Eclo 3,19-21.30-31). A humildade, além de nos fazer abrir mão dos primeiros e melhores lugares, torna-nos também mais presente na vida dos precisam de nós. A HUMILDADE NOS APROXIMA DE DEUS (2ª leitura – Hb 12,18-19.22-24). Exercitemos o desejo de buscar os últimos lugares, fazendo deles um bom lugar para construirmos uma vida mais autêntica e mais acessível a todos. Afinal, Jesus também falou que os últimos serão os primeiros no coração de Deus.

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