Na parábola
de hoje, Jesus nos faz compreender o quanto é importante percebermos os dons
que Deus nos concede ao longo de nossas vidas. Percebermos e colocá-los sempre à
disposição dos outros. Na história, Deus assemelha-se a um patrão que precisa
viajar e confia a administração de seus bens aos seus empregados. Confia-lhes
conforme a capacidade de cada um. Aqui somos tentados a achar que Deus tem os
seus preferidos. Jesus fala que o patrão confiou a administração de suas
coisas, mas fazendo certa seleção em meio aos seus empregados. A um deu cinco,
a outro dois e ao último apenas um. Será que Deus faz distinção de pessoas? Que
Deus é esse que dá mais a uns do que a outros? NÃO COMETAMOS O ERRO DE ACHAR
QUE OS TALENTOS A QUE SE REFERE JESUS NA HISTÓRIA, SEJA DINHEIRO OU ALGO
MATERIAL. JESUS CRIA UMA HISTÓRIA PARA FALAR DAS COISAS DE DEUS. DINHEIRO É COISA
NOSSA E NÃO DE DEUS. EM OUTRO EVANGELHO, JESUS ATÉ QUESTIONA SE QUEREM SERVIR A
DEUS OU AO DINHEIRO. Os talentos da história são as virtudes e qualidades que
Deus nos oferece. Porque somos livres, mas também limitados, Deus concede tais
dons conforme a capacidade de cada um. Se posso dar conta de mais, Ele me
confiará mais. Se minha pequenez é notória, Deus não fará da minha vida um
prejuízo. Esta distinção que Deus faz também traz consigo outro importante
ensinamento. Distribuindo tudo a todos por igual, não precisaríamos dos outros.
Com estes critérios, Deus permite que possamos exercer um espírito de liderança
e de equipe. Reconhecendo os dons dos outros, aprenderemos com eles. Se tivéssemos
tudo, não teríamos acesso ao projeto de Deus que nos faz viver sempre na
partilha e na fraternidade. Cometeríamos o erro de pensar que não dependemos de
Deus e dos irmãos. Por isso Ele nos confia apenas a administração. Que saibamos
administrar e prestar contas de tudo que pertence a Deus. Os que compreendem
estas coisas, entenderão que glória, êxito e sucesso, apenas em Deus poderemos
encontrar (1ª leitura – 1Cor 1,26-31).

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