A oração que diariamente oferecemos a Deus, juntamente
com o profundo compromisso da caridade aos irmãos, deve nos ajudar a sermos
sempre mais autênticos, sinceros e defensores da verdade. HOJE CELEBRAMOS A
FESTA DO APÓSTOLO SÃO BARTOLOMEU, QUE NO EVANGELHO É APRESENTADO COM O NOME DE NATANAEL. Este era o seu nome antes de iniciar o seu ministério de discípulo e apóstolo
de Jesus. Bartolomeu era um homem íntegro. O próprio Jesus reconheceu esta
virtude. Este discípulo soube reconhecer a presença de Deus na pessoa de Jesus,
mas ficou estupefato por ser Jesus um nazareno. Foi sábio, mas sua sabedoria
estava ainda envolta ao preconceito que dominava a mente e a cultura daquela
época. Mas Jesus não ficou chateado com tal preconceito. Ao contrário! Elogiou
a sinceridade daquele homem, ao ponto de fazê-lo tornar-se seu discípulo. Com
este episódio tão nobre que o evangelho e a liturgia nos oferecem, deixemo-nos
que Deus provoque os nossos corações a respeito do precioso dom da sinceridade. ATÉ QUE PONTO CHEGA A NOSSA ATENÇÃO PARA COM A VERDADE? SABEMOS CULTIVÁ-LA,
SEMPRE MOVIDOS PELA CARIDADE? Celebrando a graça de Deus presente nos
apóstolos de seu Filho Jesus e da Igreja, reconheçamos a autoridade desta
importante instituição sagrada, uma vez que Cristo confiou aos apóstolos e aos
seus sucessores legítimos o dom e a missão de conduzirem a Igreja, povo de
Deus, ao caminho do amor, da justiça e da verdade. Jesus acreditou na vocação
de Bartolomeu. ANTES QUE HOUVESSE CERTO ENCANTAMENTO DA PARTE DE BARTOLOMEU, A
RESPEITO DA PESSOA DE JESUS, O PRÓPRIO JESUS JÁ TINHA EM SEU CORAÇÃO O DESEJO
DE ACOLHER ESTE HOMEM COMO SEU DISCÍPULO E MISSIONÁRIO. É preciso que
encontremos Jesus e o reconheçamos presente em nossa vida, assim como fez este
apóstolo. É preciso também que reconheçamos carinhosamente a presença divina
nos bispos e sacerdotes de hoje, legítimos sucessores daqueles homens que
iniciaram a caminhada cristã, a partir do próprio Cristo Jesus. Que assim
possamos vislumbrar o novo céu e a nova terra (1ª leitura – Ap 21,9-14) que o
nosso Deus incansavelmente lança ao nosso dispor.

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