Deus nos pede sempre um agir movido pela prudência. O
tempo é algo que não volta mais. “Águas passadas não movem moinhos”, lembra-nos
o bom ditado. É triste quando alguém se enche de remorso quando percebe o
desperdício que teve ao longo de uma vida. Um tempo precioso, mas desperdiçado
e que não volta mais. Jesus nos pede atenção e disciplina para agirmos
semelhantes ao proprietário da casa que vigia para não ser surpreendido pelo
ladrão ou ainda nos identificarmos a um empregado que não foge às suas responsabilidades,
pois sabe o que deve fazer para que o seu patrão ao voltar, encontre tudo na
mais perfeita ordem. DEUS NÃO ESPERA QUE DESEMPENHEMOS UMA VIDA MOVIDA PELO
MEDO. NÃO É DA VONTADE DE DEUS DESPERTAR UMA SEDE PELO SEU AMOR SIMPLESMENTE
PORQUE TEMOS MEDO DE “GANHAR O INFERNO”. Deus quer que sintamos a necessidade
de vivermos vigilantes apenas para não perdermos o nosso tempo com coisas vãs e
fúteis que muitas vezes somos tentados a encontrar. NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA
QUE NOS IMPULSIONA A UM VIVER MADURO E VERDADEIRO AOS OLHOS DE DEUS. Novamente
São Paulo nos ensina o que fazer para atendermos o apelo que Deus
incansavelmente nos apresenta (1ª leitura – 1Cor 1,1-9). Em meio a tantas
situações de dificuldade, diante de tantas perseguições, angústias e sofrimentos,
o apóstolo se apega em Deus e vive preocupado para que os seus irmãos, nas mais
diversas comunidades, saibam voltar os seus corações ao Cristo que também
enfrentou dores e sofrimentos, mas soube dar um sentindo autêntico, suportando
pelo amor a Deus e a humanidade. São Paulo, porque vivia intimamente o amor a
Jesus, soube suportar as consequências de sua vida dedicada ao evangelho e a
Igreja. Olhava para Jesus, para não se perder no meio do caminho. Vigiando
sempre, Deus nos confiará a administração de seus bens, pois perceberá que em
nós existe a determinação necessária para seguirmos nossas vidas, fazendo o bem
como fez o próprio Jesus. São estas coisas que nos tornarão mais dignos do amor de
Deus.

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