Deus sempre almeja contar com a nossa participação na construção do
seu plano de amor. A palavra de Deus hoje nos relembra esta certeza. Jesus nos
oferece duas belas parábolas. Fala-nos para nos assemelharmos ao grão de
mostarda e ao fermento misturado à massa. DEUS QUER QUE ENTENDAMOS QUE NO
COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS, SOMOS SEUS COLABORADORES. MAS PARA QUE OBTENHAMOS
ÊXITO NAQUILO QUE DESEMPENHAMOS, NÃO PODEMOS INVERTER AS COISAS, ACHANDO QUE
SOMOS COMO ELE OU MAIS DO QUE ELE. Quem se faz uma sementinha de mostarda,
entenderá que no tempo verdadeiro, tornar-se-á uma árvore frondosa e digna de
acolher quem se aproxima como os pássaros que fazem seus ninhos. Quem se deixa
misturar à massa não aparece, não busca prestígio, não se envaidece, mas
garantirá o ponto necessário daquilo que alimenta e dá sabor à vida. Um detalhe
bonito com esta parábola: Jesus fala do fermento misturado a três porções de
farinha. Nosso Deus é uno e trino. QUANDO DEIXAMOS DEUS SE MISTURAR A NÓS,
OPERAMOS PRODÍGIOS. Triste daqueles que não entendem isso. É POBRE AQUELE QUE
DEIXA A INTELIGÊNCIA E AS SUAS APTIDÕES TOMAREM CONTA DA VOCAÇÃO PRIMEIRA QUE É
O AMOR. Quem assim age, assemelha-se ao povo hebreu que quis fazer o seu
próprio deus (1ª leitura – Ex
32,15-24.30-34). Não construamos neste mundo nenhum “bezerro de ouro”. Quem
deposita a sua confiança e a sua esperança unicamente nas coisas que lhe é
conveniente, estará fadado ao fracasso. Como fermento na massa que dá sabor ou
como uma sementinha que aos poucos cresce para ser abrigo e morada do amor de
Deus, façamos a experiência de sermos construtores da obra divina. Deus em
primeiro lugar. Que a nossa vontade seja a de realizar a vontade d’Aquele que
sabe o que é melhor para nós. Eis, portanto, a nossa vocação. Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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