A vida matrimonial é mesmo
um dom de Deus. E por ser uma realidade que aspira os céus, Jesus elevou este
enlace à condição de sacramento, ao dizer: “o que Deus uniu o homem não
separe”. Contudo, uma vida a dois nem sempre é um “mar de rosas”. Os
inquisidores de Jesus apontavam um exemplo do tempo de Moisés, quando o mesmo
foi pressionado a dar uma certidão de divórcio. Mas Jesus os fez lembrar que no
início não era assim. Deus os fez homem e mulher, ambos criados à sua imagem
para viverem a essência de seu amor. Mas o amor deve sempre estar associado a
outros importantes sentimentos e virtudes, entre os quais podemos destacar: o
respeito, o diálogo, o perdão e a FIDELIDADE. Casar é fácil. Difícil é
manter-se casado. Uma vida exigente e de profundo respaldo requer sempre
renúncias e compromissos que se evidenciem sempre no bem querer de ambos.
Rezemos pelos casais que enfrentam amarguras e momentos de crise e conflitos.
Rezemos pelos casais que conseguem levar adiante o sim que deram um ao outro
diante do altar do Senhor, nunca como um peso ou fardo, mas como resposta
segura e consolidada no amor do próprio Deus que os permitiu viver no dom do
amor mútuo e verdadeiro. Na relação conjugal, quando as coisas não estão mais
se encaixando como deveriam, sempre será necessário avaliar a vida de ambos,
resgatar os primeiros instantes de suas vidas, lembrar os resquícios daqueles
sentimentos primeiros que foram fundamentando suas vidas até aquele dia cheio
de paz e de luz diante dos amigos e da Igreja, quando ambos selaram suas vidas
num “sim” tantas vezes almejado por ambos. Resgatar os altos e baixos da vida,
faz-nos mais maduros e convictos para prosseguirmos a caminhada sempre mais
abençoada por Deus (1ª leitura - Js Js
24,1-13). QUE O “SIM” DAQUELES QUE SE CASAM, SIRVA-NOS COMO EXEMPLO DE QUE
NA FIDELIDADE SE CONSTRÓI UM AMOR CAPAZ DE OLHAR PARA DEUS. Padre Aureliano
Gondim. #GotasQueEdificam
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