sábado, 19 de outubro de 2013

Persistentes na oração



Rezar é próprio do coração humano. Independente do credo e
da religião, o ser humano sente a necessidade de conversar com o seu próprio íntimo, voltando-se a um ser superior.
Rezar é dialogar com Deus no mais sincero desejo de encontrar os acertos desejados em todos os momentos da vida. A fim de que encontremos as verdadeiras disposições para uma vida orante, não nos preocupemos com a quantidade das palavras ou das orações que desejamos exercer. Antes, preocupemo-nos com a qualidade de nossa espiritualidade. Não basta dizermos que rezamos. Necessário mesmo é darmos conteúdo ao nosso momento de oração.
O principal modelo de uma pessoa orante é o próprio Jesus. Ele, filho autêntico de Deus, em toda a sua vida neste mundo, demonstrava uma forte intimidade como Pai. Prova disto, constatamos nos evangelhos. São diversos os momentos onde Jesus
se distanciava de tudo e de todos para uma pausa necessária, a fim
de se colocar em intimidade com o Pai.
Tenhamos a oração como momento de súplica, louvor e ação de graças ao nosso Deus. Rezemos incessantemente, todos os dias. Façamos da oração um exercício fecundo e contínuo em nós. Deus quer nos ouvir. O criador se alegre mediante a escuta de suas criaturas. São Paulo, certa vez, disse aos tessalonicenses: “orai sem cessar” (Ts 5,17). Este importante imperativo deve nos acompanhar em todos os momentos, a fim de que estejamos com o nosso coração e consciência voltados ao Deus que nos ama e nos quer bem.
Que o exemplo que hoje podemos colher com o evangelho nos auxilie a encontrarmos as motivações importantes para zelarmos a nossa vida de oração. A oração certamente nos ajudará a encontrarmos as respostas satisfatórias para o nosso agir na família, no trabalho e em todas as ocasiões do nosso viver. Sujeitemo-nos aos desígnios de Deus. Os entendimentos divinos estarão sempre nos acompanhando se formos, de fato, homens e mulheres de oração. Novamente, valho-me das palavras de São Paulo: “tudo o que vocês
fizerem através de palavras ou ações, o façam em nome do Senhor
Jesus, dando graças a Deus Pai por meio dele” (Cl 3,17).
        Assim como a viúva, personagem da parábola de hoje, soube ser persistente, cultivemos a persistência em nós, para que Deus possa também realizar aquilo que somente compete a Ele. Deus os abençoe!

Um comentário:

Anônimo disse...

PADRE AURELIANO, COMO SUAS PALAVRAS SÃO OPORTUNAS. SEMPRE TEM UMA PALAVRA DE FORÇA, DE DESPERTAR. ME VALHO MUITAS VEZES DAS SUAS PALAVRAS PARA REFLETIR SOBRE MINHAS AÇÕES, SOBRE MINHA VIDA CRISTÃ.
OBRIGADA POR SEMPRE ESTAR PRESENTE COM SUAS PALAVRAS TÃO CERTAS.
DEUS O ABENÇOE SEMPRE MAIS.