quinta-feira, 23 de abril de 2015

Quinta da 3ª semana da Páscoa (Ano B): “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai” (Jo 6, 44-51).

A Páscoa nos atrai. Olhando à nossa volta, atraiamos e sejamos atraídos para que depois possamos olhar para o alto. Perguntemo-nos: o que ultimamente tem mais atraído a nossa atenção? Jesus nos atrai porque seu amor é o testemunho necessário à nossa edificação humana e espiritual. Ele continua nos falando que, uma vez alimentados pelo seu corpo e sangue, seremos atraídos pelo seu projeto de amor-comunhão. A beleza da santa missa tem nos inspirado realmente, no sentido de estendermos o nosso olhar e o nosso coração para as outras obras de Deus à nossa volta? A mensagem que Deus hoje nos oferece, relata-nos a virtude tão bela e tão cheia de vida presente no banquete eucarístico. Jesus nos fala do pão. O pão que nos alimenta, depois de termos sidos atraídos pelo amor de Deus presente nos irmãos. De igual modo, sejamos orientados pelo relato da primeira leitura (At 8,26-40). Um encontro fabuloso e cheio de fé entre Filipe, o apóstolo, e o eunuco etíope. Este tinha sede de Deus. Um desejo enorme de aprender a Palavra. Sentia-se atraído, mas faltava-lhe o conhecimento necessário para se ter mais experiência com Deus. Às vezes, queridos, contentamo-nos com a participação na missa, ocupando os bancos da igreja, mas não nos esforçamos, como o etíope, para darmos mais razão à nossa fé. Na missa, recebemos Jesus na palavra e no pão. É Deus nos atraindo para que possamos agir como o etíope que acolhia a Palavra. E, como consequência, receberemos Jesus na eucaristia para o darmos àqueles que sofrem sem terem alguém para lhes ensinar o caminho da vida e da fé. Eis mais uma lição pascal. Deus nos alimenta. Uma vez alimentados, saiamos de nós para alimentarmos os outros. Esta será a atração maior que poderemos encontrar com os nossos irmãos de fé.

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