“Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece
até a vida eterna”. (Jo 6, 22-29). Reflitamos mais uma vez acerca
do valor intransponível e irrefutável que tem para nós cristãos a SANTA
EUCARISTIA. Jesus ressuscitou, passou alguns dias com seus discípulos (estamos
fazendo memória das aparições do ressuscitado ao longo desta Páscoa), mas em
seguida, voltou ao Pai. Na solenidade da Ascensão do Senhor viveremos esta
beleza e este esplendor. Voltou ao Pai, mas deixou-nos com a EUCARISTIA. Seu
Corpo e Sangue como alimentos verdadeiros à nossa fé. A sagrada comunhão é um
dos caminhos que temos para nos relacionarmos bem com Jesus e o seu projeto de
amor. Todavia, este caminhar será condizente com a nossa fé se a nossa relação
com a Eucaristia se estender aos irmãos. De que nos adiantará a fila da
comunhão se não levarmos Jesus no coração? Este é o convite que devemos acolher
ao longo deste dia. Jesus multiplicou os pães e deixou aquele povo alvoroçado.
Queriam estar sempre com Ele para garantirem o alimento até o fim de seus dias.
Mas Jesus não hesitou, pois o alimento real era para a vida eterna. Saiamos pelos
caminhos de nossas vidas e façamos o mesmo. Sejamos EUCARÍSTICOS para que o
nosso comportamento revele que cremos no Cristo ressuscitado. Alegres,
acolhamos o testemunho de Estêvão na primeira leitura (At 6,815). Porque saia,
anunciava e vivia o amor do Cristo Eucarístico, tornou-se testemunha, até mesmo
na morte. Será se não estamos precisando nos mortificar um pouco, a fim de que
a Eucaristia nos conduza ao plano da vida que Deus aspira para nós? Meditemos
estas palavras sentido o sabor da EUCARISTIA neste contexto de RESSURREIÇÃO.
Não apenas com o nosso paladar, mas, sobretudo, com o nosso CORAÇÃO.
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