segunda-feira, 20 de abril de 2015

Segunda da 3ª semana da Páscoa (Ano B)

Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.  (Jo 6, 22-29). Reflitamos mais uma vez acerca do valor intransponível e irrefutável que tem para nós cristãos a SANTA EUCARISTIA. Jesus ressuscitou, passou alguns dias com seus discípulos (estamos fazendo memória das aparições do ressuscitado ao longo desta Páscoa), mas em seguida, voltou ao Pai. Na solenidade da Ascensão do Senhor viveremos esta beleza e este esplendor. Voltou ao Pai, mas deixou-nos com a EUCARISTIA. Seu Corpo e Sangue como alimentos verdadeiros à nossa fé. A sagrada comunhão é um dos caminhos que temos para nos relacionarmos bem com Jesus e o seu projeto de amor. Todavia, este caminhar será condizente com a nossa fé se a nossa relação com a Eucaristia se estender aos irmãos. De que nos adiantará a fila da comunhão se não levarmos Jesus no coração? Este é o convite que devemos acolher ao longo deste dia. Jesus multiplicou os pães e deixou aquele povo alvoroçado. Queriam estar sempre com Ele para garantirem o alimento até o fim de seus dias. Mas Jesus não hesitou, pois o alimento real era para a vida eterna. Saiamos pelos caminhos de nossas vidas e façamos o mesmo. Sejamos EUCARÍSTICOS para que o nosso comportamento revele que cremos no Cristo ressuscitado. Alegres, acolhamos o testemunho de Estêvão na primeira leitura (At 6,815). Porque saia, anunciava e vivia o amor do Cristo Eucarístico, tornou-se testemunha, até mesmo na morte. Será se não estamos precisando nos mortificar um pouco, a fim de que a Eucaristia nos conduza ao plano da vida que Deus aspira para nós? Meditemos estas palavras sentido o sabor da EUCARISTIA neste contexto de RESSURREIÇÃO. Não apenas com o nosso paladar, mas, sobretudo, com o nosso CORAÇÃO.

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