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Mais
do que nunca, a ciência está preocupada com a alimentação das pessoas. Cresce o
número de cuidados e orientações nutricionais. Isto porque as pessoas se
alimentam, mas não de forma adequada. Comem, mas não se nutrem. Isso, com o
passar dos anos, faz com que o organismo responda de maneira desastrosa para
com a saúde humana. A preocupação jamais deve está voltada à quantidade do
alimento, mas sempre à qualidade. Já que estamos ainda refletindo o capítulo 6
do evangelho de João, esta reflexão nutricional vem muito a calhar. Assim como
o nosso organismo não se nutre de forma equilibrada com qualquer alimento que
ingerimos, a nossa fé e a nossa vivência com os irmãos não se dá com qualquer
relação com o sagrado. Somos cristãos. Ser cristão é reconhecer Jesus como “o
pão que veio do céu”. Não podemos nos contentar com situações outras que
queiram camuflar a nossa relação com Deus. Precisamos ser claros na relação com
Deus através dos irmãos. Queridos, quem estabelece uma relação digna com Deus
não sentirá mais necessidade de encontrar forças em outras situações na vida. A
Eucaristia deve ser reflexo ao nosso viver. Não nos contentemos apenas com o
nosso olhar para um ostensório bonito em momentos de adoração. A Eucaristia
deve ser alimento para toda uma vida. Comungando do corpo e sangue de Cristo,
sejamos impelidos a fazer com que todos à nossa volta sejam restaurados no amor
de Deus. A multidão do evangelho pediu sinais para crer. Quem crê na
ressurreição não necessita de mais nenhum sinal. Foi a cruz que provou para nós
a existência de Deus na pessoa de seu filho. Olhemos para as nossas cruzes e as
cruzes dos outros, para que o mistério da ressurreição alimente a nossa fé.
Estêvão (1ª leitura At 7,51 - 8,1a) é exemplo de que a Eucaristia nos faz
fortes. Que a sua coragem nos sirva para prosseguirmos alimentados com o sinal
que alimenta os irmãos.
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