sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Sábado da 30ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar): “Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares” (Lc 14,1.7-11).

Com mais uma festa de casamento, Jesus nos faz entender o dom da HUMILDADE como a qualidade mais importante do nosso agir humano e cristão. FELIZ DAQUELE QUE RECONHECE A SUA DEPENDÊNCIA A DEUS E AOS IRMÃOS. Aliás, o dom do temor a Deus caminha por estes trilhos. CHEGA DE OPORTUNISMO E ÂNSIA DE FAZER CARREIRA À CUSTA DOS OUTROS! Não precisamos conquistar lugares, pois a beleza de Deus nos é oferecida mediante a gratuidade de seu amor. Todos temos espaço em seu Reino, desde que estejamos pautados pelo desprendimento e pelo reconhecimento de que precisamos estar sempre à disposição dos outros. QUANDO ASSUMIMOS UMA CONDIÇÃO DE ALTERIDADE, ISTO É, DE VIVERMOS EM PROL DA REALIZAÇÃO DAQUELES QUE SÃO NOSSOS SEMELHANTES, ENTÃO NOS SENTIREMOS INCOMODADOS QUANDO ESTIVERMOS OCUPANDO OS PRINCIPAIS LUGARES DA VIDA. Ficaremos felizes ao ver que o destaque de nossa atitude será creditado pelo próprio Deus. Sem barganhas ou interesses próprios, Deus quer despertar em cada um de nós, a consciência de que somente através da generosidade verdadeira é que poderemos construir relações de autêntica fraternidade e solidariedade. Com a parábola que hoje o evangelho nos apresenta, Jesus nos provoca a fazermos constantemente uma inversão de valores. AS ETIQUETAS DESTE MUNDO, POR MAIS REFINADAS QUE SEJAM, NÃO NOS FARÃO ENTENDER QUE, NA DINÂMICA DO REINO DE DEUS, OS ÚLTIMOS SEMPRE SERÃO OS PRIMEIROS. Chega de tanta hipocrisia! Que o nosso comportamento em meio aos banquetes desta vida, sirvam para vivermos numa proveitosa vigilância, operando em nós os reais valores e princípios à luz de nossa fé. Se assim agirmos, estaremos compreendendo como se dá o convite de Deus que jamais exclui porque sempre prima pela acessibilidade a todos, sem honrarias ou distinções. Deus não rejeita o seu povo. Sempre encontra uma forte consideração e apreço para com todos (1ª leitura - Rm 11,1-2.11-12.25-29). Saibamos corresponder com a nossa fidelidade a Deus, dispondo-nos sempre ao serviço para os outros. Meditemos para que a nossa falta de cordialidade não seja também motivo para sermos vergonha àquele que nos fez por amor.

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