A vida no céu nós não
sabemos ainda como ela é. Sabemos que existe e é para lá que Deus nos levará um
dia. No céu, estaremos todos entre os eleitos, pois, como Jesus afirma, “na
casa do meu Pai são muitas as moradas”. Diante da vida que Deus nos oferece, a
nossa permanência aqui neste mundo é apenas um momento que devemos vivê-lo de forma
intensa, especialmente quando entendemos que somos instrumentos para os outros.
Numa vida de partilha, o reino dos céus acontece em nosso meio. Deus, quando
nos enviou o seu filho Jesus, possibilitou-nos a oportunidade de estarmos todos
envolvidos pela dádiva da salvação. Alegremente confiamos que em Deus já somos
todos santos! (1ª leitura – Ap 7,2-4.9-14). Contudo, precisamos dar sentido a
esta santidade, abraçando o desejo da conversão constante. Na luta diária de
nossas vidas, entenderemos a santidade que Deus nos apresenta. Busquemos
compreender o que é mesmo esta santidade que Deus nos oferece. A santidade não é
algo distante de nós. Não deverá ser entendida como algo a ser conquistado
somente após a nossa morte, como privilégio para alguns. Sendo santos no nosso cotidiano,
agindo com justiça e equilíbrio, conquistaremos o que é necessário para a nossa
permanência constante numa vida realmente santa. É no tempo de Deus que
prosseguiremos o itinerário de nossas vidas. Vivamos sempre voltados à graça de
Deus que se traduz em projeto de vida que assumimos com amor e fé. Eis a
santidade que nos acompanha diante de todos os irmãos, imagem do Deus que é santo!
(2ª leitura – 1Jo 3,1-3). Não percamos de vista o desejo de Deus para cada um
de nós. Esta é a prece maior que poderemos apresentá-lo celebrando o dia
consagrado àqueles que nos precedem no reino de Deus. Uma vida digna, honesta, saudável,
verdadeira e sempre mais bem-aventurada é a certeza plena para atingirmos a
santidade por Deus oferecida a todos nós. Queiramos ser santos! Mesmo no anonimato,
nossa caminhada vai nos levando a este objetivo, pois Deus desde todo o sempre
nos vocacionou a uma vida realmente santa.
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